17 de fevereiro vira Dia Nacional da Axé Music: 40 anos de ritmo e cultura
Senado aprova data em homenagem a “Fricote” de Luiz Caldas, marco que celebra a força e legado do axé na Bahia e no Brasil.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, ícone do axé, exaltou a importância desse reconhecimento: “Me sinto honrada em dividir essa conquista com artistas, blocos afros, tecnologias do carnaval, e claro, o pulsar do trio elétrico e a arte de puxar trio, que é também uma forma única de cantar”. Segundo ela, o movimento da axé music revolucionou a música popular brasileira ao incorporar ritmos afro-brasileiros com uma pegada moderna, misturando tambores ancestrais e referências da cultura afro com novidades sonoras que influenciaram toda a música no país.
O projeto de lei que oficializa a data é de autoria da deputada federal baiana Lídice da Mata, e já havia sido aprovado na Câmara em fevereiro deste ano. Agora, a bola está com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sancionar a proposta e consolidar oficialmente o 17 de fevereiro como uma data para exaltar o legado cultural e musical do axé, que ultrapassou fronteiras e se enraizou na identidade do Brasil.
Em meio às celebrações, a aprovação do Dia Nacional da Axé Music reforça o papel crucial desse ritmo, nascido no coração da Bahia, como patrimônio vivo que pulsa não só na música, mas na festa, na memória e na diversidade cultural do país, unindo gerações e mantendo a tradição afro-brasileira sempre atual e vibrante.