O diretor-presidente da Agência Reguladora de Feira de Santana (ARFES), Moura Pinho, divulgou um impressionante balanço das atividades realizadas no primeiro semestre de 2025. Mais de mil ações foram contabilizadas, englobando visitas técnicas, denúncias atendidas e encaminhamentos de demandas da população, reforçando o papel essencial da agência no controle dos serviços públicos municipais.
Segundo Moura Pinho, a ARFES atua como um verdadeiro farol para a cidade, fiscalizando serviços cruciais como o abastecimento de água, esgotamento sanitário e iluminação pública, além de contratos importantes como o do Shopping Popular. O diretor destacou que essa fiscalização inclui visitas in loco para verificar estações de tratamento de esgoto, identificar vazamentos e detectar ligações clandestinas, sempre com registros fotográficos rigorosos para garantir a eficácia das intervenções.
Em um exemplo concreto de sua influência, a ARFES interveio em distritos com sérios problemas no fornecimento de água, pressionando a Embasa a agir prontamente e restabelecer o serviço, internamente ou via carros-pipa, o que levou à cessação imediata das reclamações. Além disso, a agência mantém canais abertos com a população, com destaque para o telefone 156, e acompanha rigorosamente a tramitação de demandas, mesmo quando redirecionadas a outras entidades municipais.
Outro capítulo de peso revelado por Moura Pinho foi a atuação da ARFES junto à Procuradoria-Geral para cobrar quase R$ 5 milhões em ressarcimento pelos danos causados ao viaduto do bairro Cidade Nova por equipamentos de energia eólica. A agência também planeja lançar uma tarifa social para água e esgoto, beneficiando famílias cadastradas no CadÚnico, como parte de sua visão social para este serviço municipal avaliado em mais de R$ 1,5 bilhão caso fosse privatizado.