Entre janeiro e julho de 2025, a Bahia registrou 86 tremores de terra, de acordo com dados recentes do Laboratório Sismológico da UFRN (Labsis). Apesar dessa quantidade significativa, o número representa uma queda de 11,34% em comparação aos 97 abalos registrados no mesmo período de 2024, mostrando uma leve trégua no cenário sísmico do estado.

Jacobina e Jaguarari, duas cidades localizadas no norte baiano, continuam sendo as áreas mais afetadas por esses fenômenos, embora o relatório não tenha detalhado a distribuição exata dos tremores por município. A região concentra a maior atividade sísmica, atraindo atenção das autoridades locais e moradores preocupados.

Na Região Metropolitana de Salvador, um tremor chamou a atenção recentemente em Vera Cruz. No dia 22 de julho, às 14h13, foi registrado um abalo de magnitude 1.8 que provocou vibrações perceptíveis no solo e até o movimento de móveis dentro das casas. Importante destacar que a cidade instalou uma estação sismográfica apenas no início do mês de julho, no dia 3, o que pode aumentar a precisão do monitoramento local.

A Bahia possui estações sismográficas ativas espalhadas por diversas cidades, como Jaguarari, Jacobina, Amargosa, Cachoeira, Itapé, Lapão e Ponto Novo. Esse aparato tecnológico posiciona o estado, junto com o Ceará, na liderança do Nordeste em número de sismógrafos, reforçando a importância da Bahia no monitoramento dos tremores na região.