Diploma digital obrigatório revoluciona ensino superior a partir de julho
MEC impõe diploma digital para graduação em universidades federais e privadas no Brasil, fim dos diplomas em papel
Agora, o diploma de graduação passa a ser gerado, emitido e armazenado totalmente no formato digital, com validade jurídica assegurada pela assinatura eletrônica certificada, que tem o mesmo peso legal da assinatura manual. Além disso, o documento traz um carimbo de tempo oficial, garantindo data e hora da assinatura, conforme as normas da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
Essa inovação reduz custos com impressão e logística, agiliza processos para estudantes e instituições, e permite guardar o diploma em dispositivos como celulares e computadores, democratizando o acesso ao documento. Importante destacar que diplomas físicos emitidos após 1º de julho perderam a validade jurídica, enquanto os anteriores continuam valendo. A versão em papel agora é apenas simbólica e pode ser solicitada apenas para fins decorativos.
As universidades e faculdades têm a responsabilidade de preservar a validade legal dos diplomas digitais, garantindo requisitos como autenticidade, privacidade e rastreabilidade. Quem não cumprir a norma estará sujeito a penalidades e irregularidades administrativas. Essa medida coloca o Brasil na vanguarda da modernização do ensino superior, eliminando entraves burocráticos e protegendo os direitos dos alunos.