Uma ex-funcionária de uma clínica de estética em Feira de Santana está no centro de uma grave acusação: ela teria participado de um esquema que desviou mais de R$ 100 mil dos cofres do estabelecimento, segundo o dono da clínica. A denúncia afirma que valores pagos por pacientes foram transferidos para contas de terceiros, gerando um verdadeiro rombo financeiro.
Por outro lado, a defesa da mulher não hesita em negar veementemente todas as acusações, classificando o caso como uma tentativa precipitada de condenação pública, antes mesmo de qualquer investigação aprofundada. Representada pelo advogado Péricles Novaes, a ex-funcionária já foi intimada a prestar esclarecimentos numa delegacia especializada em furtos e roubos e se coloca à disposição das autoridades para provar sua inocência.
Novaes enfatiza que sua cliente está “convicta da inocência” e vai apresentar provas concretas durante o processo judicial. O advogado criticou duramente a exposição feita nas redes sociais com vídeos e áudios que, segundo ele, antecipam uma condenação social injusta e abalam a reputação da ex-funcionária sem que haja um julgamento justo. Para garantir a transparência, a defesa pode ainda pedir a quebra de sigilo bancário de todas as partes envolvidas, inclusive do empresário, para esclarecer os fatos.
Quanto ao detalhe de que os pagamentos feitos por cartão de crédito não teriam sido lançados no sistema da clínica, a defesa optou por não se aprofundar neste momento, afirmando que há elementos capazes de contestar a versão apresentada nas denúncias. Caso a inocência da cliente seja comprovada, a defesa não descarta abrir processo por denunciação caluniosa e danos morais contra quem promoveu a acusação. Para eles, a Justiça deve ser o caminho decisivo para a verdade prevalecer.