O pesadelo coletivo da pandemia da Covid-19 virou a energia que reaproximou a família de Andréa e Rodrigo, transformando o jiu-jitsu em muito mais que um hobby: uma verdadeira paixão que conquistou cada membro, especialmente as filhas. O esporte serviu de elo, trazendo saúde, disciplina e uma nova rotina recheada de vitórias e companheirismo, reescrevendo a história do clã em meio ao isolamento social.
Em cinco anos, o tatame revelou campeãs em casa: Alanna, 13 anos, e Ágatha, 16, acumularam mais de 70 competições disputadas, entre prata, bronze e, finalmente, ouros que brilham na trajetória da família. Alanna celebra seu primeiro ouro conquistado este ano no Rio de Janeiro, após inúmeras batalhas que provaram sua garra e força. Já Ágatha destaca a união e o respeito entre as irmãs, que agora competem com estilos distintos e complementares, fortalecendo ainda mais os laços familiares.
Rodrigo e Andréa testemunham a transformação dentro de casa, onde a convivência passou a ser marcada por respeito e admiração, longe das brigas que vinham ocorrendo na pandemia. O esporte, que começou para preencher o tempo e minimizar a ansiedade, virou roteiro de superação e crescimento para toda a família, presente em campeonatos no Brasil inteiro e apoiada pelo programa FazAtleta do Governo da Bahia.
Com compromissos em Pernambuco neste fim de semana e um convite aberto para a comunidade acompanhar a Copa Kamui em agosto, a família convida todos para torcer e entender como o jiu-jitsu virou um motor de união, saúde mental e preparação para a vida. Rodrigo reforça: “Coloquem suas filhas no jiu-jitsu, é mais que esporte, é defesa, é autoconfiança". Este é o legado do clã baiano que prova que, mesmo na adversidade, é possível transformar desafios em medalhas e amor familiar.