Quase 600 mil aposentados e pensionistas deram o sinal verde para o grande acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), buscando recuperar os valores injustamente descontados entre março de 2020 e março de 2025. Até o momento, são mais de 582 mil adesões confirmadas — cerca de 30% de um universo de quase 1,9 milhão de pessoas que denunciaram descontos abusivos realizados por associações e entidades representativas.

O mapa das adesões mostra São Paulo na liderança absoluta, com 114.599 segurados aderindo, seguido de perto por Minas Gerais (57.318), Bahia (55.786) e Rio de Janeiro (55.080). Mas quando se trata de porcentagem de adesão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Rio Grande do Sul despontam com mais de 31% dos beneficiários engajados na causa.

Fique atento: o prazo para entrar nesse acordo vence em 14 de novembro, mas quem confirmar até esta segunda-feira (21) pode receber o reembolso já na mesma semana. A operação é simples, sem burocracia nem envio de documentos — o aposentado ou pensionista só precisa concordar em receber o ressarcimento, que será pago em parcela única, corrigido pela inflação oficial (IPCA) e diretamente na conta onde cai o benefício.

O governo liberou um crédito extraordinário de R$ 3,3 bilhões para essa ação, fora das metas fiscais usuais, com pagamentos iniciando em 24 de novembro. A ordem de pagamento será cronológica: primeiro a aderir, primeiro a receber. Quem tiver contestado os descontos e não teve resposta da entidade em 15 dias úteis pode participar. Consultas, adesões e contestações têm canais exclusivos no Meu INSS e em agências Correios, com equipes prontas até o fim do prazo, e podem se estender caso seja necessário.