João Roma, presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, não poupou críticas ao governo Lula nesta quarta-feira (09). Em entrevista à Rádio Ipirá FM, ele acusou a política internacional do presidente de afastar o Brasil do mundo ocidental e de transformar o país em um "vexame internacional". Segundo Roma, essa postura errada não só prejudica os exportadores brasileiros, mas ameaça toda a população com consequências severas.

O político expôs sua preocupação com as alianças feitas pelo governo, dizendo que o Brasil deveria lutar por valores libertários e civilizatórios, em vez de se aproximar de regimes que, na visão dele, ameaçam a paz mundial com conflitos nucleares e violação de direitos humanos. Para piorar o cenário, Roma rebateu as declarações da primeira-dama Janja, que teria chamado outras nações de "vira-latas".

Além das críticas à política externa, o presidente do PL voltou seu olhar para a Bahia, onde denuncia uma grave crise de segurança no Extremo Sul do estado. Ele afirmou que há suspeitas de que o crime organizado esteja infiltrado em grupos que se dizem indígenas, responsáveis por invasões na região. Roma anunciou que visitará cidades como Porto Seguro e Teixeira de Freitas na próxima semana para acompanhar de perto a situação e destacou a iniciativa de sua esposa, a deputada Roberta Roma, que pediu uma investigação do Ministério Público Estadual.

Confirmando seus planos políticos, João Roma reafirmou a pré-candidatura ao governo da Bahia, mas fez questão de ressaltar que busca uma aliança com ACM Neto e o União Brasil para enfrentar o PT, que ele dizia ser responsável por “20 anos de atraso” no estado. Para ele, o futuro do estado deve prevalecer sobre ambições pessoais, e essa união de forças é "não só possível como desejável".