O presidente do PL Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, disparou contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro por suposto descumprimento de medidas cautelares. Para Roma, a medida revela um Judiciário “apartado da Lei” e dominado por interesses ideológicos.

“A prisão domiciliar do presidente Jair Bolsonaro escancara a verdadeira face de um Judiciário que serve exclusivamente à sua ideologia e aos seus próprios interesses”, afirmou o ex-ministro em suas redes sociais, classificando a decisão como uma afronta à democracia brasileira. Segundo ele, atitudes como essa só geram indignação popular e colocam em risco o equilíbrio político do país.

João Roma não apenas expressou solidariedade a Bolsonaro, mas também o definiu como “perseguido político” que, segundo ele, nunca foi alvo de condenação por corrupção. “Ao contrário, não roubou o Brasil, nem deixou eles roubarem”, completou, fazendo uma crítica contundente ao tratamento desigual na Justiça.

“Infelizmente, o que temos visto são os corruptos sendo absolvidos enquanto homens de bem são condenados levianamente”, disse o dirigente do PL, concluindo que essa situação representa uma “vergonha para o Brasil” e um claro sinal da inversão de valores dentro do sistema judiciário brasileiro.