A mineração baiana vive um verdadeiro boom no primeiro semestre de 2025, registrando o maior faturamento dos últimos três anos. Segundo o Sumário Mineral da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), o valor da Produção Mineral Baiana Comercializada atingiu impressionantes R$ 6,7 bilhões entre janeiro e junho – um salto de 31% em relação a igual período de 2024 e 27,6% superior a 2023.
O motor desta escalada é o aumento voraz das exportações de minerais que somaram US$ 754,48 milhões. O ouro lidera com folga, movimentando US$ 444,81 milhões, crescimento de 36% sobre 2024 e 56% ante 2023. Níquel, cobre, magnesita e vanádio também brilharam nas vendas internacionais, reforçando o peso da mineração na economia local.
Para o secretário Angelo Almeida, a mineração é peça-chave no desenvolvimento baiano. Ele ressalta que a recuperação do setor não só reforça a produção como também aquece o mercado de trabalho. “Criamos um ambiente de negócios forte, com segurança jurídica e incentivos, que vem garantindo retorno robusto em empregos e investimentos”, declarou o gestor, que também destacou os avanços nas regiões interiores do estado.
O setor provou seu poder de geração de trabalho formal: o emprego saltou para 16.191 postos em maio, crescimento constante desde 2023. Além disso, a arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) somou R$ 18,5 milhões em junho, distribuídos entre União, estado e municípios direta e indiretamente ligados à mineração, fortalecendo ainda mais o investimento social e econômico regional.