José Maria Marin, que comandou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) entre 2012 e 2014, morreu neste domingo (20) aos 93 anos. Após sentir um mal-estar em sua residência, ele foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, mas não resistiu e faleceu.

Marin assumiu a presidência da CBF após a renúncia de Ricardo Teixeira e marcou sua gestão por controvérsias. Anteriormente, ele foi detido em Zurique, durante uma operação do FBI contra a corrupção na Fifa, o que manchou ainda mais sua imagem no futebol brasileiro. Além da carreira esportiva, tendo sido jogador nos anos 1950, José Maria Marin também teve forte atuação política, alinhada ao regime militar, ocupando cargos como vereador, deputado estadual e vice-governador de São Paulo.

O velório do ex-presidente da CBF será realizado ainda neste domingo, na capital paulista, para que familiares, amigos e figuras do futebol possam prestar suas últimas homenagens ao homem que deixou marcas profundas tanto no esporte quanto na política.

José Maria Marin deixa um legado controverso, marcado por poder, influência e escândalos, que ainda reverberam no cenário do futebol brasileiro.