Operação da PF revela esquema de fraudes com táxis em Serra Preta
Autorizações ilegais de táxi beneficiavam pessoas fora da atividade, gerando prejuízos milionários em impostos PUBLISHED: true TEXTO: A Polícia Federal desmantelou nesta quarta-feira (9) um esquema de fraudes envolvendo a concessão de permissões para táxis em Serra Preta, município com cerca de 18 mil habitantes. Por meio da Operação Bandeira Livre, foram cumpridos mandados judiciais, incluindo buscas na prefeitura local, para investigar emissão irregular de autorizações destinadas indevidamente a pessoas que não atuam na profissão de taxista. O objetivo era fugir do pagamento de tributos federais e estaduais, como IPI, IPVA e ICMS, na compra de veículos novos. Os dados da investigação mostram um crescimento anormal no número de permissões concedidas entre 2021 e 2024, período que corresponde à gestão do prefeito Franklin Leite. Atualmente, o município mantém cerca de 100 autorizações em atividade — número desproporcional para a população, que segue uma média nacional de um taxista por mil habitantes. Além disso, vários beneficiários tinham empregos em outras áreas, reforçando as suspeitas de uso fraudulento das permissões para obtenção de benefícios fiscais ilegais. Nesta fase da operação, três mandados de busca e apreensão foram executados, um deles na sede da prefeitura e dois em residências de servidores envolvidos na concessão desses documentos irregulares. A 3ª Vara Federal de Feira de Santana também ordenou o bloqueio de valores financeiros nas contas ligadas aos suspeitos. Os investigados deverão responder por crimes como associação criminosa, falsidade ideológica e sonegação fiscal. A ação reforça a luta contra fraudes que lesam os cofres públicos e estimulam práticas ilegais em pequenas cidades, trazendo à tona preocupações com a transparência e a responsabilidade na gestão pública local. REPORT: A Polícia Federal deflagrou a Operação Bandeira Livre para investigar um esquema de fraudes no município de Serra Preta, onde autorizações de táxi foram concedidas indevidamente a pessoas que não exerciam a profissão, objetivando obter isenções fiscais ilegais em impostos como IPI, IPVA e ICMS. O número de permissões, muito acima da média nacional para o tamanho da cidade, levantou suspeitas, especialmente pelo fato de alguns beneficiários manterem vínculos empregatícios em outras áreas. A investigação, que apura crimes contra a ordem tributária e falsidade ideológica, teve três mandados de busca e apreensão cumpridos, inclusive na prefeitura, e bloqueio de valores em contas dos suspeitos. A operação expõe irregularidades sob a gestão do atual prefeito Franklin Leite e fortalece o combate à corrupção e má gestão nos municípios baianos.
Os dados da investigação mostram um crescimento anormal no número de permissões concedidas entre 2021 e 2024, período que corresponde à gestão do prefeito Franklin Leite. Atualmente, o município mantém cerca de 100 autorizações em atividade — número desproporcional para a população, que segue uma média nacional de um taxista por mil habitantes. Além disso, vários beneficiários tinham empregos em outras áreas, reforçando as suspeitas de uso fraudulento das permissões para obtenção de benefícios fiscais ilegais.
Nesta fase da operação, três mandados de busca e apreensão foram executados, um deles na sede da prefeitura e dois em residências de servidores envolvidos na concessão desses documentos irregulares. A 3ª Vara Federal de Feira de Santana também ordenou o bloqueio de valores financeiros nas contas ligadas aos suspeitos. Os investigados deverão responder por crimes como associação criminosa, falsidade ideológica e sonegação fiscal.
A ação reforça a luta contra fraudes que lesam os cofres públicos e estimulam práticas ilegais em pequenas cidades, trazendo à tona preocupações com a transparência e a responsabilidade na gestão pública local.