O dia 31 de julho marca o Dia Internacional do Orgasmo, uma data criada para quebrar tabus e estimular o autoconhecimento do corpo e a satisfação sexual. Ainda envolve muita vergonha para muitos, mas entender e alcançar o ápice do prazer é vital para uma vida sexual ativa e saudável.

Para esclarecer esses mistérios, a sexóloga Raquele Carvalho revelou à reportagem os ciclos do corpo e os caminhos que facilitam uma intimidade sexual plena. Segundo ela, o orgasmo é a explosão máxima da resposta do corpo ao prazer, e cada pessoa sente de um jeito — não existe um padrão a ser seguido.

Além do prazer, o orgasmo libera hormônios como dopamina, endorfina e ocitocina que elevam o bem-estar, melhoram o sono, fortalecem o sistema imunológico e até protegem o coração. Raquele reforça que mulheres podem atingir múltiplos orgasmos, desde que se permitam vivenciar essa experiência sem pressões ou comparações.

O momento íntimo deve priorizar a qualidade, não a frequência: ela indica que homens têm pico de disposição sexual pela manhã, enquanto mulheres à tarde. O uso indiscriminado de estimulantes e o abuso do álcool podem atrapalhar o desempenho. Para a sexóloga, o segredo está em se conectar de verdade consigo mesmo e com o parceiro, preparando a mente — o "órgão sexual mais poderoso" — para que o prazer aconteça de forma natural e gratificante.