A pílula do dia seguinte é o método contraceptivo de emergência que pode evitar até 98% das gestações quando usada corretamente após um sexo desprotegido. Seu principal efeito é inibir ou atrasar a ovulação; se a mulher já ovulou, ela dificulta a mobilidade do espermatozóide, impedindo a fertilização. Mas, apesar da eficiência, especialistas reforçam que o medicamento não é infalível e deve ser usado com responsabilidade.

De acordo com a ginecologista Dra. Liliane de Melo Guimarães, a pílula deve ser tomada o mais rápido possível – no máximo 72 horas após a relação sem proteção – para garantir o efeito máximo. “Quanto mais próximo do ato sexual, maior a chance de prevenir a gravidez”, alerta. Ela também esclarece que o medicamento não é abortivo e não afeta uma gravidez já instaurada.

Mitos e verdades rondam o uso da pílula do dia seguinte: vale destacar que ela não substitui outros métodos contraceptivos e não protege contra doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, não pode ser usada com frequência, pois o excesso de hormônios pode atrapalhar o organismo e diminuir sua eficácia. O alerta da médica é claro: “A pílula deve ser usada apenas em emergências, não como método regular”.

Outros detalhes importantes: certos medicamentos, como alguns antibióticos, podem reduzir o efeito da pílula; mulheres com problemas hepáticos e trombose devem evitar seu uso; efeitos colaterais como náusea, tontura e alteração do ciclo menstrual são comuns. Para garantir segurança e saúde, a orientação dos especialistas é fundamental. E nunca esqueça: camisinha continua sendo essencial para proteger contra infecções!