O presidente do PL em Feira de Santana, Raimundo Júnior, disparou críticas pesadas contra a decisão do Supremo Tribunal Federal que impôs o uso da tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Para ele, a medida é completamente desproporcional e reforça uma clara “perseguição política” contra o líder da oposição no Brasil.

Raimundo não poupou palavras ao chamar a ação do ministro Alexandre de Moraes de "absurda e ridícula", destacando que Bolsonaro tem endereço fixo e sequer planeja deixar o país. Segundo ele, a tornozeleira serve apenas para "humilhar publicamente" quem hoje representa a maior força da direita brasileira, criando um clima de instabilidade e antecipando punições sem justificativas plausíveis.

Além da questão pessoal, o dirigente do PL de Feira alerta para o impacto institucional dessa decisão. Ele criticou a proibição imposta a Bolsonaro de manter contato com o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, afirmando que isso trava articulações políticas fundamentais para o partido em um ano decisivo, já que 2024 é marcado pelo acirramento dos preparativos eleitorais.

Raimundo Júnior também apontou que o episódio tem repercussão além das fronteiras do Brasil, sugerindo que o Judiciário estaria beirando um "absolutismo" que repercute negativamente na imagem internacional do país. Ele mencionou até uma reação do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, com possíveis medidas tarifárias que ameaçam a economia brasileira, evidenciando uma crise política com efeitos globais.