Três meses após o falecimento do Papa Francisco, a Igreja de Santa Maria Maior, em Roma, mantém-se como ponto de encontro obrigatório para milhares de jovens católicos que participam do Jubileu dos Jovens. O local sagrado, onde o papa está sepultado, transformou-se em símbolo vivo da devoção e do legado deixado pelo líder máximo da Igreja.

Do Brasil, dois padres mineiros da Arquidiocese de Montes Claros, Pedro Henrique e Wellington Júnior, dividiram suas impressões sobre essa experiência carregada de fé e emoção. Padre Pedro enalteceu a mensagem de Francisco aos jovens: um chamado para viverem suas vidas com autenticidade, preservando a identidade cristã e sendo instrumentos de paz e amor no mundo.

Padre Wellington ressaltou que o Jubileu não é só celebração, mas compromisso real com o futuro da Igreja e da juventude. “É um renascimento espiritual”, afirmou, destacando que os jovens estão cada vez mais dedicados a transformar o mundo por meio da fé e da dignidade. A fila até o túmulo do Papa fervilha de esperança, mostrando a força do impacto deixado pelo pontificado de Francisco.

Sobre o atual papa Leão XIV, apontaram confiança e firmeza. Segundo padre Wellington, o novo líder católico aposta no diálogo e na paz como caminhos essenciais para superar crises globais. Ao final, o religioso enviou uma bênção especial aos fiéis da Bahia, pedindo que a paz e a força do Espírito Santo iluminem toda a região.