Em Feira de Santana, a Rua Arlindo Oliveira, localizada no bairro Sítio Matias, virou sinônimo de transtorno. Conhecida entre os moradores como “rua da lagoa”, a via enfrenta alagamentos constantes e um piso completamente desnivelado que obriga os moradores a desviaram para não caírem nas calçadas destruídas.
Elian Pereira, moradora afetada, desabafa: “Chove e não tem saneamento algum. Já tentei falar com a prefeitura e a secretaria de infraestrutura, mas ninguém faz nada, só promessa. Essa rua virou um problema crônico.” Além do risco de acidentes, a água parada atrai mosquitos, sapos e muitos insetos, aumentando o desconforto da comunidade.
Com as chuvas recentes, as calçadas foram ainda mais impactadas, chegando a infiltrarem dentro das casas. Apesar de vários contatos com a Defesa Civil e o envio de ofícios diretamente à secretária do prefeito, a resposta da prefeitura não passa de uma promessa vaga de encaminhamento à Soma, órgão que para os moradores é “uma lenda” que há 40 anos está sendo aguardada. “Aqui dá para criar peixe de tanta água parada”, lamenta Elian, que ainda relata as dificuldades para entrar nas garagens devido à lama, esgoto e buracos.
Maria de Lourdes e Alex Amorim, outros moradores antigos do bairro, confirmam o abandono e piora da situação. Maria conta que perdeu até um sofá com a água entrando em sua casa. Alex revela que o problema se agrava com a falta de nivelamento da rua e a necessidade urgente de patrolamento para evitar que a água fique represada e invada residências. A reclamação é clara: o bairro sofre com o descaso das autoridades e aguarda uma solução definitiva.