Com a corrida para as eleições de 2026 se aproximando, alguns vereadores de Feira de Santana já começam a revelar suas ambições para disputar cargos de deputado estadual e federal, levantando questões sobre os reflexos dessa movimentação no desempenho legislativo da cidade.

De acordo com Marcos Leite Souza, procurador adjunto da Câmara de Feira, a legislação vigente permite que os vereadores entrem na disputa eleitoral sem precisar se afastar do mandato. “A Constituição e a Lei Complementar 64 não exigem desligamento. Eles podem continuar participando normalmente das sessões e votações”, detalhou.

Apesar disso, o regimento interno da Câmara concede a opção de licença temporária para aqueles que desejaram dedicar-se exclusivamente à campanha, período em que um suplente assume o posto, garantindo que não haja prejuízo para o funcionamento da Casa. Ao término do pleito, o vereador vacinado pode retornar à atividade.

Vale destacar que essas regras também valem para o presidente da Câmara, Marcos Lima. Caso ele decida disputar uma vaga e seja eleito, precisará renunciar ao mandato atual, sendo substituído pelo suplente de forma definitiva. Dessa forma, a dinâmica eleitoral se encaixa sem interromper as atividades legislativas em Feira de Santana.