Em declaração categórica, o senador Jaques Wagner deixou claro que a aliança entre ele, Otto Alencar e os partidos PT e PSD está firme e sólida, mesmo diante das pressões para a formação da chapa majoritária em 2026. Segundo Wagner, essa parceria só poderá ser desfeita caso o senador Angelo Coronel decida seguir um caminho diferente, o que ele acredita improvável. “A política se faz com diálogo e entendimento”, afirmou, ressaltando a confiança na resolução dos impasses.

Mas o que realmente chama a atenção é o desafio que Wagner chama de “bom problema” para o próximo ano: a disputa por duas vagas na chapa entre três candidatos fortes – ele mesmo, Rui Costa e Angelo Coronel. “Vamos ter que ajeitar isso, é a arte da política. A decisão ficará para março de 2025 e ainda não sabemos como será resolvida”, adiantou.

Em tom firme, o senador também criticou severamente Eduardo Bolsonaro, que atua nos Estados Unidos buscando retaliar o Brasil. Para Wagner, o posicionamento do parlamentar é uma traição inaceitável: “É inadmissível um representante do povo brasileiro atacar seu próprio país para tentar salvar o pai. Ele precisa provar inocência, não prejudicar a nação”.

Por fim, Wagner comentou a possível criação de uma nova moeda pelo bloco dos Brics, destacando a complexidade da decisão e a influência que o dólar ainda exerce internacionalmente. “É uma questão que só os países do bloco podem decidir. O dólar traz vantagens e desvantagens para os EUA, mas cada país tem o direito de negociar como achar melhor”, concluiu.